Criam um ovário artificial

Permitirá desenvolver oócitos

Criam um ovário artificial
A imagem acima mostra a estrutura de favo de mel de abelha e as células grained (CG). No fundo observa-se o tecido de 48 horas (izquerda) e cinco dias (direita).

A ciência dos transplantes
Será que é possível?
Pesquisadores da Universidade de Brown e do Hospital Materno Infantil de Rhode Island, desenvolveram um ovário artificial que permite que os oócitos (a célula germinal feminina, que está em processo de se tornar um óvulo maduro) chegam a ser um óvulo. O achado foi publicado na revista espcializada Journal of Assisted Reproduction and Genetics e seria um passo importante na hora de assistir a fertilidade de mulheres submetidas a quimioterapia.
A diretora da Divisão de Endocrinologia Reprodutiva e Infertilidade do Hospital Materno Infantil de Rhode Island, Sandra Carson diz que ” um ovário é composto por três tipos principais de células, e esta é a primeira vez que se cria uma estrutura em três dimensões com elas. Lá não só pode amadurecer o oócito, também permitirá saber quanto afectam o seu desenvolvimento certos tóxicos e medicamentos”.
Este ovário artificial, construído nos laboratórios do professor de bioengenharia Jeffrey Morgan, os pesquisadores formaram uma estrutura do tipo favo de mel de abelha com células de testa, uma das células-chave do ovário. Estas células foram doadas por mulheres em idade reprodutiva. Uma vez que a estrutura estivesse formada, os furos foram inseridos grupos esféricos de células grained (células associadas ao desenvolvimento do oócito) junto à corte. Em poucos dias, as células testa (também chamadas teca), envolveram as células grained e o oócito, imitando o comportamento de um ovário real. A maior prova, no entanto, constituiu-se ver que o ovário artificial é capaz de alimentar o oócito, desde as primeiras etapas de formação, até que atingisse a maturidade.
O projeto de Carson não foi criar um órgão artificial, mais bem “criar um ambiente de pesquisa que permitisse ver como se comportam as células envolvidas no desenvolvimento do óvulo. Agora tudo isso é muito novo para pensar em um órgão artificial.”

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